Doutor
Processo número XXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXX, devidamente qualificado nos autos em epígrafe, vem, mui respeitosamente, à presença de V. Exa. apresentar sua contestação nos termos do art. 30 da Lei 9099/95, do modo como demonstrado abaixo:
Aduz nesta assentada, fatos de natureza defensiva que devem ser levados ao conhecimento do nobre e ilustre julgador, a fim de analisa-los e, por fim julgar improcedente o pedido exordial formulado pelo requerente.
Vejamos:
Ressalta o requerido que o autor Sr. XXXXXX, é herdeiro de vasta extensão de terras advindas do falecimento de seu sogro XXXXXXXXXXXX, sendo parte delas situadas na divisa do pequeno imóvel rural do contestante. .
Aduz mais, que a cerca da divisão de ambas as propriedades permaneceram por longos anos sem reconstrução, havendo inclusive restos do pouco material existente em lugar e outro da linha divisória.
Entretanto, o estado precário da cerca que separava as propriedades, proporcionava evidentemente a entrada do gado que vinha das terras do autor, em número superior a 150 cabeças, permanecendo diariamente a vontade nas terras dos litigantes por mais de 5 anos. Inclusive, como elemento de prova desta questão, informa a pessoa do Sr. XXXXXXXXXXX, vulgo XXXXXX, atual vice prefeito de XXXXXXXX, possuiu gado de alugado nas terras do requerente em torno do ano de 2005/2006, sendo o seu vaqueiro o Sr. XXXXXXXXXX, vulgo XXXXXXXX e, ainda do Sr. XXXXX do Sô Nídio.
Lembra o requerido, que aproximadamente de 4 a 5 anos passados, quando a Sra. Jó, sogra do Sr. Edgar, pediu-lhe para amolar um serrote que faz parte das ferramentas da fazenda e, no momento solicitou a ela para ambos reconstruírem a cerca da divisa ( a do litígio). Aludida senhora respondeu-lhe que poderia fazer uma cerca provisória a fim de impedir a invasão do gado em suas terras, que estavam com as