doutor

Claro que te amo!

E o troféu de sofredora do século vai para... “Moça Piera”!
Gostaria de começar essa resenha, primeiramente, avisando que é a primeira que faço, então...

Bem, passei umas duas semanas, se não mais, lendo Claro Que Te Amo. Quando disse que queria muito esse livro, uma amiga comentou “Ah, mas muita gente diz que esse livro é ruim”, não me importei com isso, uma vez que quero um livro, não há quem tire esse desejo, acabei ganhando ele. Mas se queria tanto, por que passei tanto tempo lendo?
Ah, porque a Piera (personagem principal) é uma chata. Vou falar agora sobre o livro.
Claro que te amo, começa com a Piera assistindo, às escondidas o casamento de André, seu ex-namorado, com quem manteve um relacionamento por seis anos e se separou há um. Assistir ao casamento foi, pra Piera, um modo que ela encontrou pra seguir em frente e aceitar o fim do seu relacionamento, o que seria uma bênção se isso fosse verdade. Ela passa mais da mentade do livro lamentando-se para suas três melhores amigas, Drê, e para seu pai, sobre o fim do relacionamento com um namorado que a traia. Mas esse não é o único problema da mocinha, ela foi criada, desde que tinha 1 mês, unicamente pelo pai solteirão, a quem ela “idolatra”, afinal, ele dedicou toda sua vida à ela, só que “não ter mãe” é outra coisa sobre o que ela se queixa muito. Ou seja, até o final do livro, mesmo com a vida quase perfeita, Piera ainda arranja motivos para reclamar. Também tem um mocinho nessa história, que não é o mocinho mais apaixonante do mundo (tanto que nunca vi em blogs de leituras e afins, pessoas suspirando pelo “Doutor Marcelo”), mas não deixa de ser uma graça. Só que, mesmo conhecendo o cara perfeito, a moça Piera ainda consegue achar defeitos nele, e garantir sua teoria de que o mundo está conspirando contra a felicidade dela.
Mesmo sendo tão dramática e propensa a sabotar a própria felicidade, a mocinha tem uma boa história a contar, podemos descobrir os tantos significados