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Na atividade industrial encontramos a vocação principal da produção, pois, como o próprio nome diz ali se realizam as atividades de transformação da matéria-prima ou a execução de atividades de montagem que fazem com que surja um novo produto de maior valor que os seus componentes iniciais.
Dessa forma, numa visão altamente em modelo taylorista, encontramos frequentemente uma subordinação funcional nessa área.
A produção propriamente dita executa as atividades a ela solicitadas pelas ordens de serviço, alocando as pessoas necessárias para tanto e realizando a supervisão delas no que concerne aos aspectos disciplinares e obtenção dos resultados em termos quantitativos e temporais. O que nada mais é do que procurar cumprir o tempo-padrão elaborado pela engenharia de processos - tempos e métodos.
O dimensionamento das máquinas, o fluxo do processo, o encadeamento das operações, o estudo do trabalho propriamente dito e o fluxo dos matérias, por exemplo, são atividades elaboradas por outros centros de decisão, caracterizando-se a subordinação funcional de Taylor.
Os desdobramentos práticos de caráter altamente negativos observados a partir desse modelo já foram comentados por ocasião da abordagem Clássica e Científica.
Na prática encontramos uma organização concebida conforme o nosso estudo de caso atuando em termos de produção como segue abaixo.
A produção recebe os processos (como realizar o trabalho, a sequencia operacional) e os setores concebidos e determinados pela engenharia de processos, frequentemente subdivididos em centros de custo, são destinados para análises econômicas (para a análise econômica e elaboração do custo industrial, para fins de controle e formação do preço de venda).
A estrutura concebida para esse case é típica representante de uma estrutura industrial por processos, pois temos o processo usinagem (todas as máquinas participantes desse processo são alocadas nesse setor), com nítida visão para a especialização, o mesmo