Dosagem da taxa respiratória do metabolismo de camundongos e anfíbios.
Tiepo, A. N.; Punhagui, A. P. F.
Resumo
Introdução
Na natureza os animais podem ser caracterizados por possuírem metabolismos distintos, basicamente é possível notar dois grupos diferentes quanto à capacidade de regular suas temperaturas corporais pelos mecanismos fisiológicos que as definem; esses animais são denominados ectotérmicos e endotérmicos.
Assim sendo, podemos notar que os ectotérmicos têm sua temperatura corporal determinada pelo ambiente (MOYES; SCHULTE, 2010); isto posto, alterações na temperatura do ambiente têm grandes conseqüências no metabolismo e na estrutura macromolecular dos ectotérmicos. A variação da temperatura ambiental ainda apresenta influência na estrutura de proteínas e na cinética enzimática, de modo que, elevadas temperaturas podem desnaturar essas estruturas levando a perda de função.
Por outro lado, os endotérmicos geram calor interno para manter a temperatura corporal mais alta do que a temperatura do ambiente (MOYES; SCHULTE, 2010); portanto, há uma relação estreita entre endotermia e uma alta taxa metabólica, isso faz com que seja necessária a presença de vias metabólicas geradoras de calor e mecanismos fisiológicos responsáveis por reter esse calor. Deste modo, é importante ainda observar que, as vias metabólicas geradoras de calor são, em última análise, consumidoras de oxigênio, visto que, os endotérmicos podem aumentar a produção de calor tanto no aumento da taxa de renovação de ATP, quanto na redução da eficiência na produção de ATP. Desta maneira, quanto maior for o metabolismo do organismo estudado, maior será o consumo de oxigênio observado. Deve-se ainda considerar que o metabolismo é menor nos organismo ectotérmicos, visto que, estes não possuem a necessidade de regular suas temperaturas através de processos fisiológicos.
De acordo com a observação e conclusão de SCHMIDT-NIELSEN (2002) em cães de diferentes tamanhos, um animal de massa