Doença alimentar
E. coli assume a forma de um bacilo e pertence à família das Enterobacteriaceae. São aérobias e anaerobias facultativas. O seu habitat natural é o lúmen intestinal dos seres humanos e de outros animais de sangue quente. Possui múltiplos flagelos dispostos em volta da célula. A E. coli é um dos poucos seres vivos capaz de produzir todos os componentes de que é feita, a partir de compostos básicos e fontes de energia suficientes. Ela é lactase positiva, uma enzima fermentadora de açucares que é grandemente responsável pela flatulência de cada pessoa, especialmente após o consumo de leite e seus derivados.
Possuem fímbrias ou adesinas que permitem a sua fixação, impedindo o arrastamento pela urina ou diarreia. Muitas produzem exotoxinas. São susceptiveis aos ambientes secos, aos quais não resistem. Possuem lipopolissacarídeo (LPS), como todas as bactérias Gram-negativas. Esta molécula externa ativa o sistema imunitário de forma desproporcionada e a vasodilatação excessiva provocada pelas citocinas produzidas pode levar ao choque séptico e morte em casos de septicémia.
Na E. coli, o genoma tem quase 5 milhões de pares de bases e vários milhares de genes codificando mais de 4000 proteínas (o genoma humano tem 3 bilhões de pares de bases e cerca de 27 mil proteínas).
E. coli podem ser transmitidos de diversas fontes:
Alimentos
Água
Animais
Os seres humanos
Os alimentos que tenham sido identificados como fontes de contaminação incluem:
A carne à terra
Carne de veado
Seco (não cozinhados) salame
Leite não pasteurizado e do queijo
Alfafa, salsa, couve e rabanete
Alface, repolho e espinafre
Frutas e bagas
Massa de biscoito
A E.coli pode ser resistente a um número crescente de antibióticos, mas uma estirpe raramente é-o a mais de dois ou três fármacos. Antibióticos aconselhados são a aminopenicilina, cefalosporinas, quinolonas, estreptomicina, ácido nalidixico, ampicilina, cefalotina, ciprofloxacina, gentamicina, levofloxacina,