Doencas respiratorias com tempo seco
Em vários locais do país tem se verificado um aumento substancial no atendimento de doenças respiratórias decorrentes da baixa umidade do ar. Principalmente, naqueles indivíduos com alguma alergia respiratória preexistente.
O registro de índices de umidade no ar muito baixos – em São Paulo chegou a 11% quando o ideal deveria ser de 60% - pode causar irritação nos olhos, garganta e nariz de indivíduos sadios, além de piorar a situação de pessoas com rinite alérgica e asma. Acredita-se que este clima seco possa durar até, pelo menos, o início de outubro.
Muitas pessoas que pensam estar sempre com resfriado, na verdade, tem rinite alérgica. Esta doença se caracteriza por obstrução do nariz freqüente, espirros repetidos e coceira no nariz, olhos, garganta ou ouvidos. Isto, com o clima seco, tende a se agravar uma vez que o oxigênio entra mais seco pelo nariz, levando à inflamação e produção excessiva de secreção.
No nariz, o ar deve ser umidificado e filtrado. Com a umidade muito baixa, o ar chega ainda muito seco nos pulmões e também dificulta a situação dos asmáticos.
A asma brônquica ( também conhecida como bronquite asmática ) se apresenta com crises de tosse associada, na maioria das vezes, à falta de ar e chiado no peito. Estes sintomas podem ser intermitentes ou persistentes e, se não tratados, podem causar muitos prejuízos à vida destes doentes e até a morte.
Muitas vezes, há a associação da rinite alérgica e da asma. Estes indivíduos também podem apresentar alguma alergia de pele e, sobretudo no clima seco, alergia nos olhos que se apresentam como coceira nos olhos e pálpebras, ardência, sensação de “areia nos olhos”, lacrimejamento, olhos vermelhos, inchaço nas pálpebras ou fotofobia ( dificuldade para olhar para luz ).
RECOMENDAÇÕES DE SAÚDE FRENTE AO TEMPO SECO:
Usar umidificadores de ar ou colocar uma vasilha com água ou toalha molhada no lugar onde irá dormir;
Manter a casa higienizada, arejada e