Docência no ensino superior
Karla Ribeiro
Resumo: Este artigo pretende abordar a situação real vivida por professores da Educação Básica, especialmente os recém-graduados, em comparação aos profissionais docentes com prática em sala de aula a fim de verificar a eficiência profissional e quais os saberes necessários para possuir uma boa atuação no ambiente escolar. O foco da pesquisa foi a experiência e o que ela representa para o profissional docente, além de abordar pontos essenciais para a formação de professores nos cursos superiores. Foi realizada uma pesquisa com XX professores de Educação Básica, pertencentes a ambos os grupos (recém-formados e professores com mais tempo de serviço) atuantes em escolas da Região Carbonífera de Santa Catarina. A partir dos dados obtidos, foi possível verificar que enquanto os professores já atuantes na educação sentem-se mais seguros para atuar na sala de aula e tendo passado por situações semelhantes aos novos profissionais formados, os docentes recém saídos dos cursos de Licenciatura sofrem com certo tipo de preconceito e insegurança na hora de pôr em prática os conhecimentos adquiridos na graduação. Palavras-chave: Formação acadêmica. Experiência. Educação Básica.
1 INTRODUÇÃO Sala de aula: para alguns, espaço habitual, normal, do cotidiano; para outros, ambiente novo, cheio de medos, de novidades, de desafios. Essas são palavras para o profissional que atua como professor, não para o aluno. E mais: a primeira situação (de espaço habitual) refere-se mais precisamente ao docente já “experiente”, enquanto o segundo grupo diz respeito àqueles professores recém-chegados ao espaço escolar de trabalho ou “inexperientes”. Antes de explanar sobre a questão de ser “experiente ou não”, é válido lembrar de que exercer a profissão de docente não é simplesmente chegar à sala de aula e ensinar tudo aquilo (ou parte) do que foi