Documentário Peter Cohen
A partir da ascensão de Hitler ao poder em 1933, as ideias eugenistas e etnocêntricas já são postas em prática ao banir a arte moderna, considerada degenerada, ordenando sua destruição. Entretanto, antes dessa eliminação, foi promovida uma exposição com estas obras, para usá-las como propaganda política, mostrando aos cidadãos alemães como aquela arte era corrompida, já que, refletia sinais de doença mental de seus criadores. Em contra partida a arte clássica era enaltecida – Hitler tinha fixação por arte clássica – com a inauguração de museus e produção de grandes exposições. Comparando o homem ariano às esculturas, exibindo a proposta estética da cultura alemã.
Contudo a ambição nazista de embelezamento não se restringia apenas à arte. Englobando várias áreas, como no trabalho, criando locais mais agradáveis para os alemães trabalharem; na arquitetura, aspirando transformar Berlin no centro cultural do mundo com construções gigantescas de vários edifícios e museus, onde várias obras de arte eram expostas (como "o Discóbolo"); e na sociedade , com hospitais de mais alta tecnologia, com tratamentos modernos aos alemães e programas de "eutanásia".
Os programas de "eutanásia", que resumem-se ao assassínio de massas envenenadas nas câmaras de gás em campos de extermínio, primeiro destinaram-se – logo no início da II Guerra Mundial em 1939 – aos portadores de deficiências físicas e mentais e depois – em 1942, quando a derrota de Hitler começava a ser desenhada – ampliado e modificado para um programa de extermínio destinado aos judeus, aos negros, aos ciganos, aos homossexuais e aos opositores do regime. Em especial o programa de extermínio