Documento 123
Para que a sociedade torne-se mais justa e igualitária, faz-se necessário, sobretudo, a promoção da inclusão de pessoas portadoras de necessidades especiais. A declaração de Salamanca, em 1994, fortaleceu a luta pelo direito de igualdade de participação dessa população nos sistemas educacionais e sociais, independente das diferenças existentes; e sempre é citada por aqueles que de modo geral, lutam em prol à pessoa com deficiência, ou seja, portadora de necessidade especial.
Médicas importantes que sejam capazes de abrangerem todo um contexto social são necessárias e urgentes, pois afinal de contas, falar sobre necessidades especiais é discutir uma realidade que pode ser, ou tornar-se, de qualquer pessoa.
Os indivíduos de uma sociedade precisam compreender que são criaturas gregárias, onde as ações e reações humanas acontecem a todo o momento. E sem ênfase a nenhuma questão religiosa, praticar uma ação social de benefício a própria sociedade, é plantar uma oportunidade de felicidade, colaboração, sociabilidade e humanidade.
Através deste estudo, notou-se que atualmente, o caminho de acesso ao mercado de trabalho tornou-se mais curto, porém o nº de pessoas portadoras de necessidades especiais ainda está aquém do esperado. Esta realidade é justificada pelas várias dificuldades encontradas pelos gestores e pelos próprios PNE’s (Portadores de Necessidades Especiais) em relação a si mesmos e a sociedade. A concepção de que esta população merece oportunidades profissionais e sociais é compartilhada por grande parte da população, mas quando se mergulham na prática, um turbilhão de barreiras são evidenciadas.
Contratar um PNE (Portador de Necessidades Especiais), apenas com a alegação de cumprimento da lei, sem remover obstáculos existentes no caminho que ele terá que percorrer para buscar um trabalho, acabará o estigma de que ele não possui competência para disputar o mercado competitivo.
Concluindo, a simples prescrição de leis, para