FICHAMENTO Barbieri
Supervisor: Professor; Dr. Airton Munhos.
Nome: Glaucia Cristina Almeida/RA: B348JD-4.
Período: Manha- 8º semestre/ Turma: PS8A17.
Data da leitura e Fichamento: 23/08/2015.
Referência: BARBIERI,V. Psicodiagnóstico Tradicional e Interventivo: Confronto de Paradigmas. In Psicologia Teoria e Pesquisa. Ribeirão Preto, Jul-Set, 2010, vol26, n.3, p. 505-513.
A atividade diagnóstica destaca-se na Psicologia por duas razões:
(a) garante o status científico dessa área de conhecimento por empregar instrumentos que atendem exigências de padronização; (b) constitui o marco distintivo da identidade profissional do psicólogo, pelo caráter privativo do uso de testes psicológicos.
Em Psicologia Clínica, o diagnóstico é um passo anterior à psicoterapia, tendo como objetivo investigar os recursos e dificuldades do indivíduo e indicar a intervenção apropriada.
Embora tenha pontos de contato com a psicoterapia (e.g., identificação dos conflitos nodais da personalidade, consideração de uma complexa interação dinâmica de variáveis) apresenta marcada diferença com ela, uma vez que intervenções terapêuticas não fazem parte do seu processo.
Nesse sentido, a sessão destinada à devolução dos resultados tem um intuito principalmente informativo, embora nela possam sobrevir, de maneira involuntária, efeitos terapêuticos.
Essas ocorrências levaram profissionais e pesquisadores a se interessarem pelos mecanismos terapêuticos presentes na avaliação psicológica, surgindo investigações sobre sua potencialização e viabilidade de atualização.
Nasceu assim o Psicodiagnóstico Interventivo (ou Avaliação Terapêutica), cuja principal característica é a realização de intervenções (assinalamentos, interpretações, holding) durante as entrevistas e aplicações de técnicas projetivas.
Nesses termos, este estudo visa examinar as diferenças e semelhanças entre o Psicodiagnóstico Tradicional e o Interventivo em termos de seus fundamentos epistemológicos e metodológicos.
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