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Pois é, muitas consultorias e empresas pedem aos candidatos a emprego que elaborem uma redação, geralmente de 20 ou 30 linhas. Não há como negar que a pressão é grande. Diante da oportunidade de conseguir um novo emprego, imaginar que um pequeno texto pode atrapalhar tudo deixa qualquer candidato suando frio. Mas a verdade é que na hora de escrever, a habilidade adquirida com a prática é o fator mais importante. Isso significa que não adianta querer, de um dia para o outro, redigir textos brilhantes. A primeira lição a ser aprendida é a de que a habilidade em escrever só chega para quem pratica muito e lê muito - para adquirir vocabulário e perceber estilos e maneiras de expressar os pensamentos.
Na maior parte das vezes, o tema da redação é livre. Segundo Sandra Gouveia Moreira, Psicóloga e Gerente de Talentos da Lógica Serviços e Projetos, dar a opção da escolha do assunto ao candidato é uma forma de aliviar a tensão, já que ele sabe que pelo menos poderá discorrer sobre algo que domina. "O que interessa nesses textos é avaliar a capacidade de estruturar as idéias, de raciocinar sobre um problema ou tema e também o domínio do português. Ainda assim, alguns selecionadores preferem definir o tema, para testar também se o profissional está bem informado e tem bom nível de conhecimentos gerais", explica Sandra.
Outra intenção dos selecionadores é fazer uma análise grafológica do texto, que é um estudo do perfil da pessoa a partir de sua letra. Portanto, nesses casos, o tema não tem importância. Bem, mudar o tipo de letra você não pode, e nem precisa, mas escrever bem é perfeitamente possível. Confira as dicas de Cristiane Gonçalves, gerente de Assessoria em Gestão de RH da KPMG:
Use linguagem simples. Ninguém aguenta e