Não sei
Analise do poema
Trabalho realizado por:
Daniela Silva, nº11
Inês Prates, nº16
Rafaela Guerra, nº21
O dia em que nasci moura e pereça
O dia em que nasci moura e pereça,
Não o queira jamais o tempo dar;
Não torne mais ao Mundo, e, se tornar,
Eclipse nesse passo o Sol padeça.
A luz lhe falte, O Sol se [lhe] escureça,
Mostre o Mundo sinais de se acabar,
Nasçam-lhe monstros, sangue chova o ar,
A mãe ao próprio filho não conheça.
As pessoas pasmadas, de ignorantes,
As lágrimas no rosto, a cor perdida,
Cuidem que o mundo já se destruiu.
Ó gente temerosa, não te espantes,
Que este dia deitou ao Mundo a vida
Mais desgraçada que jamais se viu!
Luís de Camões
O dia em que nasci moura e pereça,
Não o queira jamais o tempo dar;
Não torne mais ao Mundo, e, se tornar,
Eclipse nesse passo o Sol padeça.
A luz lhe falte, O Sol se [lhe] escureça,
Mostre o Mundo sinais de se acabar,
Nasçam-lhe monstros, sangue chova o ar,
A mãe ao próprio filho não conheça.
Estrutura externa As pessoas pasmadas, de ignorantes,
As lágrimas no rosto, a cor perdida,
Cuidem que o mundo já se destruiu.
Ó gente temerosa, não te espantes,
Que este dia deitou ao Mundo a vida
Mais desgraçada que jamais se viu!
Luís de Camões
Este poema é considerado um soneto pois apresenta quatro estrofes, duas delas quadras e as outras duas tercetos, e tem 14 versos. Estrutura externa
O dia em que nasci moura e pereça,
A
Não o queira jamais o tempo dar;
B
Emparelhada
B Interpolada
Não torne mais ao Mundo, e, se tornar,
Eclipse nesse passo o Sol padeça.
A
A luz lhe falte, O Sol se [lhe] escureça,
A
Mostre o Mundo sinais de se acabar,
B
Nasçam-lhe monstros, sangue chovaBo ar,
A mãe ao próprio filho não conheça.
Emparelha da Interpolada
A
As pessoas pasmadas, de ignorantes,
C
As lágrimas no rosto, a cor perdida,
D
Cuidem que o mundo já se destruiu.
E
Ó gente temerosa, não te espantes,
C