Doc contrato social
CAPÍTULO 1
Fragmento:
“Sendo, pois, de duas espécies a virtude, intelectual e moral, a primeira, por via de regra, gera-se. E cresce graças ao ensino — por isso requer experiência e tempo; enquanto a virtude moral é adquirida em resultado do hábito, donde ter-se formado o seu nome por uma pequena modificação da palavra (hábito).”
Analise critica do fragmento (1):
Havendo duas espécies de virtude, ela se divide em: moral e intelectual. A virtude moral é adquirida pelo hábito e não por natureza, ao passo que a virtude intelectual é desenvolvida através do ensino. As coisas naturais não podem adquirir um hábito contrário à sua natureza.
A boa legislação torna bons os cidadãos por meio dos hábitos. O contrário também é verdadeiro: toda virtude pode ser destruída por uma má constituição. As virtudes e os hábitos tornam os homens justos ou não. Os nossos hábitos adquiridos na infância terão importância decisiva nas nossas disposições morais e para a qualidade dos atos que praticamos.
CAPÍTULO 2
Fragmento:
“Uma vez que a presente investigação não visa ao conhecimento teórico como as outras — porque não investigamos para saber o que é a virtude, mas a fim de nos tornarmos bons, do contrário o nosso estudo seria inútil —, devemos examinar agora a natureza dos atos, isto é, como devemos praticá-los; pois que, como dissemos, eles determinam a natureza dos estados de caráter que daí surgem.”
Analise critica do fragmento (2):
A presente investigação ética não visa o conhecimento teórico da virtude, e sim a natureza dos atos na prática, ou seja, de que forma devemos praticá-los. O princípio comumente aceito é o de que devemos agir de acordo com a “regra justa”. É importante esclarecer que está na natureza das virtudes o fato de que são destruídas pela deficiência e pelo excesso. Por exemplo, a temperança e a coragem são destruídas pelo excesso e pela deficiência, e preservadas pela mediania.
CAPÍTULO 3
Fragmento:
Devemos tomar como sinais indicativos do caráter o