doação de sangue
Como o sangue, pelo menos até o presente momento, não pode ser sintetizado em laboratórios; e tampouco vendido, este gesto é muito importante para a vida de um número significativo de pessoas. É um procedimento rápido, e basicamente indolor; e não oferece riscos ao doador, já que a quantidade retirada é mínima (aproximadamente 500 mL), e se repõe em poucos dias.
Para tal é necessário, primeiramente, um cadastro. Depois dessa etapa, o paciente deve fazer um teste de anemia e, para isso, são utilizadas uma ou duas gotas de sangue, retiradas do dedo indicador com o auxílio de uma lanceta. São, também, aferidas a pressão arterial e a temperatura.
Caso não se apresente anêmico, com febre ou pressão fora dos padrões normais; o voluntário é encaminhado para uma triagem, na qual serão feitas determinadas perguntas a fim de verificar a viabilidade da doação.
É imprescindível que o entrevistado seja honesto em suas respostas, já que uma doação indevida pode comprometer a vida do receptor. A infecção pelo vírus da AIDS, por exemplo, possui a chamada “janela imunológica” – termo que designa um intervalo entre a infecção e a detecção do vírus em amostras sanguíneas, em procedimentos laboratoriais. Assim, o sangue retirado de um indivíduo nessa fase pode ser erroneamente transfundido.
Algumas pessoas são motivadas a tal gesto pela disponibilização de exames gratuitos, como testes para hepatites B e C, doença de Chagas, HTLV, sífilis e HIV; além da identificação de grupo sanguíneo e fator RH. Dessa forma, podem não ser totalmente sinceras na triagem. Considerando este fato, em nosso país existe um número de telefone no qual esses