Doaçao de Orgãos
Ano Letivo 2014/2015 - 1ºPeríodo
Disciplina: Português
Apresentação oral: Texto argumentativo
Tema
Doenças raras e os seus custos e investimentos.
Tese
O desenvolvimento e estudo deste tipo de doenças devem ter um maior investimento.
Introdução
A falta de investimento económico e interesse político na investigação de doenças raras, na atualidade, não é uma realidade surpreendente. Pois não se tornaria um investimento lucrativo e financeiramente crescente para um estado, daí o desinteresse por parte deste, visto que este problema atinge apenas uma minoria da população. Esta situação torna-se um problema social para todos aqueles que sofrem deste tipo de doença e nós como cidadãos devemos intervir. Designam-se por doenças raras aquelas que afetam um reduzido número de pessoas quando comparado com a população em geral. Na Europa, uma doença é considerada rara quando afeta não mais de 1 pessoa em cada 2000, mas atendendo a que existem tantas e tão diversas doenças raras – entre 6 000 a 8 000 doenças – elas afetam, quando consideradas de forma conjunta, uma parte significativa da população. Além disso, na UE, cerca de 30 milhões de pessoas sofrem de uma doença rara e muitas delas são crianças (75%), em que aproximadamente 30% não sobrevivem até aos 5 anos de idade. A maioria das doenças raras tem origem genética, outras resultam de infeções, alergias e causas ambientais. Geralmente, provocam invalidez crónica ou podem pôr em perigo a própria vida do doente. No entanto, uma doença pode ser rara numa região mas comum noutra. Havendo ainda as doenças ultra raras, em condições ainda mais críticas. O campo das doenças raras sofre de um défice de conhecimentos médicos e científicos. Habitualmente este tipo de doenças são postas de parte, desde sempre, por médicos, cientistas e políticos, que não estão conscientes deste