Do trabalho e o seu papel
O trabalho teve (e ainda tem) papel essencial na construção e no desenvolvimento da humanidade desde o princípio de seu surgimento. Sabe-se que, com o passar dos séculos que datam a História, porém, o conceito de trabalho sofreu modificações a respeito de seus valores morais, tal qual a coletividade, o bem-estar e o prazer em executá-lo.
Prestar serviços a uma pessoa (ou a um grupo de pessoas), numa sociedade onde o individualismo e a relação de classe dominante versus classe dominada ainda representam uma realidade de porte mundial, pode ser tanto um fator de promoção quanto de degradação social de um indivíduo. Isto se deve às condições impostas a este trabalho, pois imprimem um status ao trabalhador diante da sociedade.
Durante a década de 1970, com o declínio do fordismo e da produção em massa, os sistemas de produção passaram por transformações essenciais: o surgimento do sistema de Just in time e o enaltecimento do toyotismo foram a tomada do mercado de trabalho para atender às necessidades do capitalismo em ascendência.
O resultado dessa reestruturação foi rápido: houve a emergência de novos setores de produção, novas modalidades de serviços financeiros, novos mercados e, em especial, a ascensão de novas taxas de inovação comercial, tecnológica e organizacional, sob a premissa de que este sistema produtivo fosse capaz de operar dentro de contextos que exigem rápidas mudanças, adaptando-se continuamente às variações da demanda.
Essas mudanças, porém, não vieram sozinhas: emergiu do pós-fordismo a flexibilidade nos contratos de trabalho, o surgimento da