Do Estado Novo ao Regime de 1946

Introdução em 1945 não existia qualquer movimento contestatório de amplas bases nacionais existiu continuidade entre o EN e o regime democrático que o seguiu o advento do pluralismo partidário das eleições diretas e o retorno à separação formal dos poderes do Estado determinados pela Carta Constitucional de 1946, foram superpostos à estrutura anterior, marcado pelo sistema de interventorias, por um arcabouço sindical corporativista, pela presença de uma burocracia estatal detentora de importante capacidade decisória o legislativo brasileiro, em comparação com os países da am. Lat. Era um dos mais forte do pós guerra, juntamente com o do Chile: o leg. Tinha estrutura para cumprir papel de desacelerador de crises, mas era fraco em relação às estruturas burocráticas e ao executivo erguido no E.N.
O legislativo foi submetido a tal enfraquecimento no E.N. E após 64 que pode parecer que possui grande força e autonomia em 46. visível atrofiamento, ou antes, deselvolvimento visivelmente contraditório de uma instituição que era mais ou menos poderosa – fatores: reserva de poder na mão do executivo e suas agências centralizadoras (se explica em boa parte pela atrofia do sistema partidário enquanto externo ao legislativo.
A Conjuntura
A deposição de GV se deu em um clima de “cumplicidade com os opositores” (GV não era visto como um inimigo radical, mas sim como um opositor transitório com o qual poder-se-ia compor, especialmente para os militares) processo de redemocratização: 1) reavivas as atividades políticas e lançar as bases das organizações partidárias que se iriam formar. 2) reflexos internos da situação internacional ( fim da guerra)
1) UDN: a partir de 44. Ementos que não pertenciam ao governo (os que não aceitaram a revolução de 30, os que a fizeram e se sentiram traídos, todos aqueles que não aceitaram a organização ditatorial montada sob a constituição de 37 – se reuniram em torno do candidato Eduardo Gomes
PSD: menos eficaz no plano simbólico e