Do cabaré ao lar
Do Cabaré ao Lar
A Utopia da Cidade Disciplinar Brasil (1890 – 1930)
Editora Paz e Terra
Numa vertente mais humanista foi elaborada uma resenha caracterizando o grande avanço da classe feminina em busca de igualdade social entre homens e mulheres. Fato este tendo como base o grande trabalho especificado no livro Do Cabaré ao Lar: A Utopia da cidade Disciplinar Brasil (1890 -1930), e sempre perigoso deixamos alguns fatos importante de fora, principalmente quando se falar da obra de Luzia Margareth Rago, nasceu em São Paulo em 15/09/1948, identificou-se com o feminismo através do movimento estudantil e dos estudos de pós-graduação que realizou. Foi chamada pela Fundação Carlos Chagas para um evento feminista. Hoje é professora da Unicamp onde pesquisa gênero, feminismo e anarquismo. É colaboradora do Grupo de Estudos Interdisciplinar em Sexualidade Humana (Geish), da Unicamp. Principais publicações: Do cabaré ao lar. A utopia da cidade disciplinar, 1985; Os prazeres da noite. Prostituição e códigos da sexualidade feminina em São Paulo, 1991; Anarquismo e feminismo no Brasil, 1999.
Do Cabaré ao Lar: a utopia da cidade disciplinar, com apoio teórico, a autora lança mão de M. Foucault e de E. P. Thompson. Apesar de atuarem em territórios diferentes, esses historiadores e escritores abrem perspectivas de análise sobre outros campos da dominação burguesa. Thompson, este historiador parte da tradição marxista, mas reformula alguns conceitos, dando assim maior ênfase ao papel da tradição marxista.
Foucault este vê as classes trabalhadoras fazendo sua própria história, vivendo experiências de classes e construindo uma cultura de classe, Foucault enxerga apenas o funcionamento da ação disciplinar de inúmeros agentes sociais na produção do cotidiano e objetivo. Afinal, Foucault acredita que o poder não está cristalizado no Estado, mas está diluído nas diversas instancias de poder.
Logo, na obra de Margareth Rago a suas fontes foram baseada em