Graduanda

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ- UFPI
CENTRO DE CIENCIAS HUMANAS E LETRAS- CCHL
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA E HISTÓRIA
DISCIPLINA: BRASIL REPÚBICA
PROFESSOR (A): Dr. PEDRO VILARINHO

Do cabaré ao lar
Fábrica Satânica/ Fábrica Higiênica
Fernanda Abreu Poty

Teresina-PI/2014

Fábrica Satânica/ Fábrica Higiênica(pp. 15 - 58) primeiro capítulo
RAGO, Luiza Margareth. Do cabaré ao lar : A utopia da cidade disciplinar. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985. O capítulo dessa obra busca analisar atraves da analise de jornais como o projeto de modernização burguês de disciplinalização da sociedade buscava se concretizar ao passo que as ideias anarquistas libetárias chegaram no Brasil. A chegada dos imigrantes tras consigo o medo da propagação de ideias que fugissem do projeto de modernização anseado pela burguesia, era preciso além de disciplinar a nação brasileira os imigrantes, os jornais organizados por eles incentivavam as resistências nos locais de trabalho, representando uma ameaça para pequena burguesia industrial. Desse modo a burguesia industrial busca tecnologias de disciplinarização nas fábricas, onde o objetivo era adequar o trabalho às exigências capitalistas. Era necessário construir um discurso disciplinalizador que fosse capaz de convencer os trabalhadores a se submeterem a lógica capitalista, facilitando o controle. As fábricas representavam controle e subordinação, satânica no sentido que invadiam a vida do trabalhador, e esse modelo de fábrica começa a ser superado pelas as fábricas higiênicas que iriam otimizar o trabalho e torna-lo mais natural, bem como implemntar regras de civilidade e acima de tudo a vigilância cotidiana, esse discurso da elite chocava com o discurso operário que percebia a fábrica com um lugar de opressão e desvalorização enquanto cidadão. Os regulamentos internos das fábricas buscavam asegurar o bom comportamento dos opérarios uma vez que a inrregularidade era constante, era