RAGO, Luzia Maragareth. Do cabaré ao lar :a utopia da cidade disciplinar :Brasil 1890-1930 - Rio de Janeiro : Paz e Terra,1985.¹
1116 palavras
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RAGO, Luzia Maragareth. Do cabaré ao lar :a utopia da cidade disciplinar :Brasil 1890-1930 - Rio de Janeiro : Paz e Terra,1985.¹A obra analisa o Brasil na primeira República enfoca uma tentativa de mudança no comportamento dos trabalhadores operários que eles se tornassem pessoas mais dóceis submissos e mais produtivos. A classe dominante impõe um novo modelo de comportamento dos trabalhadores, regulando a sua maneira de morar, a sua saúde, a sua educação e a sexualidade, ou seja, há uma tentativa de domesticação dos trabalhadores. A autora faz alguns questionamento tais como: Onde acaba a fabrica e começa a família ? Como delimitar a sexualidade da mulher diante da educação dos filhos? Do cabaré ao lar³ de Margareth Rago, pesquisa no interior das fábricas, dos bairros e vilas operárias do inicio da industrialização do Brasil, abordado as manifestação de resistência. Margareth Rago fez mestrado em história pela universidade Estadual de Campinas (1980-1984) e doutorado em história também na universidade de Campinas (1984-1990). É professora titular MS-6 do DEPTO de História da UNICAMP, foi diretora do Arquivo Edgar Leuenroth da UNICAMP em 2000. É coordenadora do grupo de estudos Foucaultianos e da linha de pesquisa História,cultura e gênero. A autora usa como fontes jornais da época, por meios dessa fonte Rago mostra o inicio da industrialização no Brasil. A obra apresenta uma leitura fácil com uma linguagem bem acessível, possui 206 paginas de textos e algumas imagens - fotografia- o que torna a leitura mais agradável.
Fábrica Satânica / fábrica higiênica
No primeiro capitulo é abordado a projeção de uma fábrica higiênica onde seria um espaço racional, essa fabrica anularia a fábrica satânica. Para os operários as fábricas eram lugares de dominação e de aniquilação da criatividade de acordo com a autora os operários viam as fabricas como prisão, pois esse espaço de trabalho era realizado pela linguagem do poder. Como,