DIVIDA EXTERNA BRASILEIRA: a crise dos anos 1970 até meados de 1990.
Pouco tempo depois houve um novo empréstimo para tentar saudar parcelas que estavam inadimplentes do empréstimo anterior, e ainda durante a época do império temos conhecimento de mais dois empréstimos importantes que também foram obtidos para tentar liquidar o primeiro, o que só aconteceu em 1890.
Assim, o endividamento nacional só fez crescer, tanto que o presidente eleito em 1898; Campo Sales, viajou até a Inglaterra antes de sua posse para negociar a divida com os banqueiros Rotshild. “Deste encontrou surgiu o acordo denominado Funding Loan, que suspendeu o pagamento da dívida por 13 anos. O pagamento dos juros seria realizado em 3 anos, em títulos da dívida pública, podendo o Brasil obter um novo empréstimo. Como garantia do cumprimento do acordo, as rendas das alfândegas brasileiras ficaram hipotecadas aos credores ingleses” (autor desconhecido.) Após o período do golpe militar entramos num período conhecido como “milagre brasileiro”, a época que a economia cresceu a taxas elevadíssimas, com a injeção de capital internacional. E foi nesse período que a divida saltou de 4 para 12 bilhões de dólares. E a grande crise da divida externa brasileira foi do fim da década de 60 até o fim da década de 70 onde os empréstimos eram usados para basicamente tudo desde operacionalização de empréstimos via credito para a aquisição de bens de consumo não durável até o financiamento de grandes obras. Sem contar no grande aumento das taxas de juros durante a crise mundial gerada pelo petróleo, assim juntando os gastos dos projetos de geração de energia foi necessário novos empréstimos. E no ano de 1982 que se declarou a falência do