ditadura e serviço social
GESSICA KAROLLINE DOS SANTOS
SERVIÇO SOCIAL
SINTESE DO LIVRO: DITADURA E SERVIÇO SOCIAL,
CAP 2, ITEM 2,1 E 2.2
MACEIO- 2014
GESSICA KAROLLINE DOS SANTOS
SINTESE DO LIVRO: DITADURA E SERVIÇO SOCIAL,
CAP 2, ITEM 2,1 E 2.2
MACEIO- 2014
Item 2. 1 : A autocracia burguesa e o serviço social
Para o autor José Paulo Netto (1990) a expansão monopolista no Brasil se realizou de forma particular histórica, devido aos movimentos endógenos, que aconteceram no interior da sociedade brasileira. Essa particularidade, que o autor as chama de linhas de força, decorreu desde o período colonial, as atividades econômicas eram voltadas para o mercado externo, a não ruptura com o estatuto colonial, as constituição de classes com uma burguesia voltada para o monopólio oligárquico da terra, e as características do desenvolvimento capitalista no Brasil manteve-se o latifúndio, que diferencia com a evolução capitalista na Europa- Ocidental.
As linhas de força estaram presentes nas decisões políticas e econômicas no processo de formação do Brasil moderno. E dessas linhas de força destacaram fenômenos importantes que configuraram esta particularidade histórica. Em primeiro, o desenvolvimento capitalista se funcionalizava a forma econômico-social (o latifúndio) e integrava na sua dinâmica; em segundo, a exclusão das forças populares do processo nas decisões políticas: e em terceiro, o Estado tem atuado como um condutor de desestruturação, de forma repressiva ou de configuradora, das agencias que expressam os interesses das classes subalternas. Netto afirma que a expansão desses fenômenos da formação social brasileira na organização da economia e sociedade, as relações sociais capitalistas saturam e determinam o espaço nacional. A partir dos anos 56, a industrialização restringida passa a ceder lugar para a industrialização pesada, um novo padrão de