Disforia de gênero e escola
Este tema é muito complexo para se fazer uma intervenção, pois esse tipo de questão necessita de um exame apurado, criterioso e cuidadoso. Disforia de gênero surge no momento em que uma pessoa fica confusa em relação a sua identidade sexual e percebe que o corpo que possui, não corresponde ao gênero que sente ter, é nesse contexto que surge as incertezas, confusões, dúvidas. E como conseqüência, o medo, a insegurança, angustia etc. Temos que partir da premissa que a disforia de gênero não é um transtorno de comportamento e nem de conduta, não é transtorno médico, nem psiquiátrico, não é caso de policia. É um aspecto humano que de alguma maneira produz efeitos profundos sobre a vida do individuo, da família, da sociedade e das comunidades em geral. Na escola, os psicólogos atuam de maneira minimizar os impactos que os novos paradigmas sexuais têm provocado nos alunos e mesmo nos professores, tendo em vista as tradições sociais, onde casos como os dos disfóricos sexuais eram considerados aberrações ou desvio de conduta ou até mesmo falta de vergonha. O papel do profissional psicólogo é tentar minimizar os traumas psíquicos e sociais nas vidas das pessoas que possuem disforia sexuais e seus familiares. O Psicólogo deve ter um bom entendimento profissional, pautado na ética, para que assim possa cuidar do bem estar físico e mental das crianças que ainda não entendem de maneira clara o que está acontecendo com elas; os adolescentes que se encontram em fase de transição e os adultos que por motivos alheios a sua vontade não assumiram sua condição sexual e sofrem sem saber o que fazer. O psicólogo não vai dizer a nenhum dos seus clientes o que deve ou não deve fazer com a sua vida e suas preferências sexuais, mas pode fazer com que a pessoa entenda o que está acontecendo com ela e assim, a própria pessoa tomará a decisão que lhe aprover.
Proposta para uma Intervenção de Disforia de gênero e escola.