Disfemia
Em uma escola da rede municipal, uma professora do grupo 5, notou que um dos seus alunos de 5 anos de idade, tinha muita dificuldade em falar, demorava muito para conseguir pronunciar uma frase, repetia os sons, apresentava esforço, ficava tenso e frustrado ao falar gaguejando.
A professora ficou muito preocupada com a reação da criança à sua gagueira na sala, pois, toda vez que ela pedia para que a criança falasse algo ele chorava e não queria falar. Ela percebeu então que alguns coleguinhas riam e caçoavam dele quando ele se pronunciava e por isso não queria falar quando solicitado.
Intervenções a serem feitas pelo professor
Conversar com os pais sobre a opinião deles em relação ao problema, de maneira que eles aceitem e apoiem as atitudes que o professor tiver. Na maioria das vezes, se as pessoas envolvidas ouvirem e responderem para a criança de maneira paciente, calma e sem emoções negativas, a fala da criança volta ao normal assim como habilidades linguísticas e de adaptação na escola melhoram.
Quando fizer perguntas à classe se preocupar em fazer perguntas que a criança possa responder com poucas palavras.
Quanto aos risos e caçoadas da turminha, que pode ser bastante doloroso para criança que gagueja deve ser eliminado: se a criança estiver triste em decorrência dos risos, falar com ela e mostrar que muitas crianças também são caçoadas por diversas razões. Falar para ela tentar não levar as gozações a sério. Falar com as crianças que estão fazendo as gozações em particular e explicar que a gagueira é uma um problema muito ruim para quem tem e que as gozações só pioram.
Fazer com que a turma passe a ajudar o coleguinha que gagueja, fazendo um plano com atividades que ajudarão à criança que gagueja.
Outra importante intervenção é chamar a família e sugerir a procura de um fonoaudiólogo com especialização nesta área (não é qualquer profissional que sabe tratar da gagueira infantil), que possa ajudar a criança