discursos
Discurso Direto
Modo de enunciação em que o narrador reproduz diretamente as falas das personagens, tornando a narrativa mais dinâmica e próxima da realidade.
Especificidade do discurso direto:
As falas das personagens são introduzidas, intercaladas ou concluídas por verbos declarativos, tais como: dizer, afirmar, responder, perguntar, indagar, exclamar, sugerir, concluir, etc.
Serve-se das seguintes marcas gráficas: dois pontos (:), travessão (-), reticencias (…), ponto de exclamação (!), ponto de interrogação (?), aspas (« »), parágrafo, mudança de linha, vocativo e imperativo.
Ex.: - Que autoridade tem você para falar? Quem lhe encomendou o sermão?
- Homem! – clamava o Silvestre, de mão pacífica no ar. – calma aí, se faz favor. Falei por falar.
Discurso Indireto Processo através do qual o narrador inclui no seu discurso o conteúdo das falas das personagens, sem a preocupação de as reproduzir fielmente.
Ex.: O Ramos perguntou ao Silvestre que autoridade tinha ele para falar e quem lhe encomendara o sermão.
O Silvestre, de mão pacífica no ar, disse-lhe que tivesse calma e que tinha falado por falar.
Discurso Indireto Livre Meio de expressão que consiste numa fusão do discurso direto com o indireto; assim sendo, por um lado, é a fala do narrador (discurso indireto), por outro, este apodera-se das falas das personagens, usando as marcas próprias do discurso direto (pontuação e entoação).
Ex.: Então o advogado desabafou. Também ele sabia, como toda a gente culta, que «inócuo» era um pobre-diabo de um termo que não fazia mal a ninguém. Sabia-o, com um saber analítico, desde as aulas de Latim do seu Padre-Mestre.
NORMAS DE TRANSFORJMAÇAO MORFOSSINTÁCTICA
Discurso direto
Discurso indireto
Verbos:
Pessoa: 1ª ou 2ª
TEMPOS e MODOS:
Presente
Pretérito Perfeito
Futuro do Indicativo
Futuro do Conjuntivo
Imperativo
Pronomes pessoais da 1ª ou 2ªpessoas:
Eu/ Nós; Tu/Vós; Me/Nós;