Discurso sobre a origem das desigualdades
Resumo de Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens.
O livro começa com uma citação de A política, de Aristóteles, que diz ser preciso estudar o que é natural nos seres que vivem conforme a natureza. Ele se dirige aos cidadãos de Genebra, e não apenas aos que detém o poder. Genebra era governada por um grupo de vinte e cinco homens na época.
Na natureza existe a igualdade. A desigualdade provém dos homens. Rousseau fala que se pudesse escolher onde nascer, escolheria um lugar onde o amor entre os cidadãos fosse maior que o amor à pátria. Rousseau tem Esparta como exemplo. Lá se vivia uma vida dura, em exposição aos elementos naturais e com vigor físico. A relação entre as pessoas é direta é igual. Rousseau critica o absolutismo francês, e prefere a democracia. A lei deve ser igual para todos, e ninguém deve se por acima dela. Esses tópicos estarão presentes no Do contrato social. Os costumes, através de gerações, levam à obediência passiva. Hume, em seus Discursos morais, políticos e literários também fala coisa semelhante. A liberdade é boa e nutre os fortes, mas abate os fracos. Na pátria que Rousseau queria ter nascido, os homens, acostumados à independência, são dignos dela. Nela, o domínio da fronteira não seria motivo de guerra. O direito de legislar seria comum a todos os cidadãos. No Do contrato Social, Rousseau fala da figura do legislador, que deve representar a vontade geral. Rousseau diz que teria fugido de uma república onde o povo fosse por si só e dispensasse os magistrados, vindo diretamente do estado de natureza. Isso foi o motivo da perdição da república de Atenas. No discurso que pronunciaria aos seus concidadãos, Rousseau diria que a felicidade se torna duradoura se bem usufruída. O amargor e a desconfiança levam à desgraça e à ruptura do Estado. Deve-se meditar sobre isso, procurando o coração. Deve-se preferir a moderação, simplicidade e respeito às leis. O