Discurso sobre a origem da desigualdade”
Jenifer Cabral Silva
Fichamento do Livro “Discurso sobre a origem da desigualdade” de Jean-Jacques Rousseau
Nova Iguaçu, Abril, 2013.
Rousseau acredita ser preciso estudar o que é natural nos seres que vivem conforme a natureza. Na natureza existe a igualdade e a mesma provém dos homens.
No discurso ele revela que se pudesse escolher onde nascer, escolheria um lugar onde o amor entre os cidadãos fosse maior que o amor à pátria. Ele usa como exemplo Esparta. Apesar de a rotina espartana ser dura, em exposição aos elementos naturais e com necessidade de vigor físico, a relação entre as pessoas era direta e igualitária.
O autor critica ao absolutismo francês, pois prefere a democracia. Acredita também que a lei deve ser igual para todos, e ninguém deve se por acima dela.
“A liberdade é boa e nutre os fortes, mas abate os fracos” ele acredita e na pátria que queria ter nascido, os homens, já acostumados à independência, são merecedores dela. O domínio da fronteira não seria motivo de guerra, o direito de legislar seria comum a todos os cidadãos.
O conhecimento humano mais avançado é o de si mesmo. E para conhecer a origem da desigualdade entre os homens, é preciso conhecer o próprio homem. A alma humana é moldada nas vivências e ela está irreconhecível, depois de ter sido influenciado de todas as formas por conhecimentos, erros e pelo impacto das paixões.
Há uma crítica a filosofia, que desde a antigüidade se contradiz e pouco sabe sobre as experiências necessárias para ver o homem natural Só chegaram a princípios metafísicos difíceis de compreender.
No homem natural, o que opera não é a razão. Quando a sua preservação está ameaçada, o homem dá preferência a si. A vontade divina fez o homem bom mas a arte humana o corrompeu.
Rousseau identifica dois tipos de desigualdade entre os homens. Uma natural, como a da idade, e outra