Discurso publicitário
Mediante a um estudo dos pensadores SAUSSURE, Ferdinand e LOPES, Edward sobre os sistemas semióticos que estruturam o discurso publicitário, este trabalho tem como objetivo traçar o perfil do discurso publicitário enfatizado pela linguagem semiótica, ou seja, a linguagem através dos signos. Ao pensarmos na linguagem verbal como um sistema organizado de símbolos, logo entendemos que os signos são os responsáveis pela representação das idéias, sendo esses signos as próprias palavras que, por meio da fala ou da escrita, associamos a determinadas ideias. Segundo o autor Edward Lopes, a semiótica estuda o ser a partir do seu estado cultural e as praticas sociais relacionadas a transmissão de cultura, assumem a condição de sistemas de signos, ou seja, é a transmissão de idéias de um individuo para o outro. Dessa forma, podemos dizer que os signos são por um lado materiais de comunicação, e que o homem modela e transita num mundo semioticamente construído e entende o mundo através dos signos criados por ele mesmo. Portanto a sociedade é fonte produtora das ideologias e os valores são grupalmente compartilhados. As ideologias são veiculadas na sociedade através do discurso que remodela nosso modo de pensar. Segundo o autor Saussure, os signos lingüísticos são pertencentes ao mundo da representação, são compostos por seu significado, os conceitos por trás do signo, e seu significante, a associação do signo a uma determinada materialidade. Assim para ele o signo une não uma coisa a uma palavra, mas um conceito a uma imagem acústica. O signo serve para designar uma realidade que lhe é estranha, ou seja, ele fala de uma realidade indicada por seu significado, mas que não é seu significado. Isto indica que o signo não é uma realidade, mas traz em si uma relação com ela.
Para Saussure (com exceção da onomatopéia), não existem signos motivados, ou seja, com relação de causa-efeito. Divide os signos