No dia 15 de setembro de 2008 iniciava-se, simbolicamente, a segunda maior crise já enfrentada pelo capitalismo moderno, representada na falência do banco norte americano Lehman Brothes, que era um dos principais bancos dos EUA. Sua origem visível foram problemas com créditos do mercado hipotecário norte-americano. Concedidos fartamente a um publico que não possuía recursos para quitar sua dividas, e alimentando uma bolha especulativa cujo estouro abalou as finanças globais. No Brasil, as primeiras previsões sobre o impacto da crise, um tanto catastróficas, não se confirmaram. Houve inicialmente uma disparada do dólar, que saltou rapidamente para R$ 2,50, após ser comercializado nos meses anteriores à crise em patamar próximo a R$ 1,60, e com pouca volatilidade. No plano macroeconômico a resseção durou apenas dois trimestres, com retração da atividade econômica no ultimo quartil de 2008 e nos três primeiros meses do ano seguinte, com o pais encerrando em 2009 com taxa de crescimento próxima de zero (-0,2%). Os impactos na crise no país também responderam a um fator psicológico, de temos pelo sistema financeiro nacional. Partes das perdas com a crise já foi absorvida pela economia global, Outro fator que contribuirá com para o Brasil crescer é que além de ser um pais com uma população predominantemente jovem, têm um sistema financeiro bem regulamentado, nível de inflação sob controle, grandes reservas cambiais (hoje US$ 200 bilhões), seguimento industrial dinâmico, grande fornecedor de commodities, riquezas ambientais fantásticas, grande volume de área agriculturável e outros, além do descobrimento de petróleo nas camadas de pré-sal, que pode gerar bilhões de recursos em investimentos diretos, que auxiliam no nível de emprego no mercado nacional. A bolsa de valores brasileiras, a BM&Bovespa, que no auge da crise chegou a interromper por duas vezes o pregão para conter perdas excessivas, já retomou os níveis pré-crise , em alguns casos com o Ibovespa