Economia

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Após a Grande Depressão de 1930 ocasionada pela expansão desenfreada do crédito, no qual atingiu diversos países, iniciou-se uma gradativa recuperação e expansão econômica mundial. No caso Brasileiro, objeto do nosso estudo, o auge desta expansão e de significativas mudanças políticas-econômicas se deu no período entre 1956 a 1962.

As eleições ocorridas em Outubro de 1955 pos a frente do país Juscelino Kubitschek, um Presidente que nos próximos anos seria reverenciado por sua incrível política desenvolvimentista, mas ao mesmo tempo, contestado pelo considerável aumento do patamar inflacionário. Juscelino, em sua campanha eleitoral, ressaltou a fase de transição em que o Brasil se encontrava, confrontando um passado agrário com um promissor futuro industrial-urbano. Segundo explicitou em seu Plano de Governo, para que o Brasil crescesse economicamente era preciso que houvesse uma transformação estrutural interna pautada de fortes investimentos públicos e privados nos setores industriais e de infraestrutura econômica, reunidos em seu Programa de Metas. Em resumo, pode-se afirmar que o Plano de Metas consistia em um coerente conjunto de investimentos nos setores de energia, transporte, educação, indústrias.

No que diz respeito ao sucesso deste Plano proposto em termos de crescimento econômico, destaca-se a gradativa expansão do PIB Brasileiro (Produto Interno Bruto). Contudo, ao passo em que há este aumento, há um comportamento inflacionário, das finanças públicas e das contas externas do Brasil perigoso. Pelo lado da inflação, em termos numéricos, até que o quadro não era um dos piores: o IGP (Índice Geral de Preços) havia recuado para 12,2% após superar 20% nos anos anteriores. No entanto, no final do seu mandato, a inflação chegara em torno de 35%. Já pelo lado das contas públicas, o quadro era crítico: o déficit do governo federal havia dobrado entre o período de 1956 a 1963.

Sintetizando os indicadores macroeconômicos nos governos de

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