Diretrizes para a preservação de
Este manual foi elaborado com o intuito primordial de orientar e conscientizar os administradores de bibliotecas e sua equipe da importância do cuidado com o acervo das bibliotecas, bem como, informar os aspectos relevantes para a sua preservação. A intenção não é ditar normas, e sim, divulgar procedimentos para a preservação de documentos.
1 MEIO AMBIENTE
A permanência e durabilidade dos documentos estão diretamente relacionados com as condições ambientais do local de armazenamento. A temperatura, a umidade relativa do ar, a luminosidade e a poluição atmosférica interferem nos documentos contribuindo para a sua deterioração. O controle de temperatura e umidade do acervo também auxiliam a prevenir a presença de agentes biológicos de deterioração de acervos, como fungos, cupins, traças, baratas e roedores.
1.1 Temperatura e Umidade
Níveis inaceitáveis de temperatura e umidade contribuem de maneira considerável para a deterioração de documentos. Flutuações de temperatura e umidade relativa também são danosas, por isso é importante a manutenção de condições estáveis, sem mudanças bruscas de temperatura ou nos níveis de umidade. Recomenda-se uma temperatura entre 18 e 22°C para áreas onde há permanência de pessoas. A umidade relativa do ar deverá estar entre um mínimo de 30% e um máximo de 50%. Os equipamentos de controle climático vão do simples ar-condicionado de parede, o umidificador e/ou desumidificador, até os sistemas centrais de filtragem, resfriamento, calefação, umidificação e desumidificação do ar, que abrangem um prédio inteiro. Quando os imperativos econômicos ou os sistemas mecânicos inadequados tornam impossível a manutenção de condições ideais ao longo do ano, pode-se escolher padrões menos rigorosos para o verão e o inverno, permitindo-se entre essas estações mudanças graduais de temperatura e umidade relativa. Os padrões sazonais devem ser, o mais possível, próximos do ideal. O