DIRETRIZES HISTÓRICAS DA CRIMINOLOGIA
A Psicologia une-se à Criminologia rumo a um entendimento aprofundado sobre o comportamento criminoso e estuda as possibilidades de intervenções a fim de compreender este fenômeno mundial, que é essa conduta anti-social. Assim, se faz indispensável o uso das diretrizes da Criminologia como base ao estudo do comportamento criminoso, baseando-se nos conceitos históricos da Criminologia.
Kock fez surgir o termo “psicopatia” que se referia a anomalias do caráter e uma manifestação de enfermidade processual. Lombroso associou atos criminosos a defeitos na formação moral dos praticantes daqueles. A personalidade dos psicopatas foi descrita por Schneider, que assim o fez: hipertínicos, depressivos, inseguros, sensitivos, anancásticos, fanáticos, necessitados de estima, lábeis de ânimo, explosivos, desaímados, abúlicos e astênicos e que, por sofrerem com sua anormalidade (conflito interno), faziam os demais sofrerem (conflito externo). O déficit emocional é a característica principal dessa classe de pessoas.
Cleckley abordou as características dos psicopatas, que entre as principais estão: inteligência; encanto; ausência de nervosismo, de remorso e de vergonha; egocentrismo, indiferença nas relações pessoais e dificuldade em seguir plano de vida. Conclui-se, então, que esse indivíduo é carente de emoções. Kapman disse que o psicopata é imaturo e insensível. Arleti classificou os psicopatas em simples (impulsivo e inconseqüente) e em complexo (arquitetava a satisfação das necessidades).
Entre outros estudiosos, como Craft e Mc Cord & Mc, Hare conclui que para os psicopatas o bem comum é insignificante e que não há limites de regras sociais para eles. Esses indivíduos carecem de um senso moral.