direitos sociais
Primeiramente para se entender a trajetória do que hoje temos como direitos sociais, devemos percorrer seu caminho histórico em nosso país. Nos proporcionando assim, ver os diferentes pontos de vista das classes envolvidas por meio dos discursos por ela construídos.
Como início de tudo, temos a segunda guerra mundial. Após este episódio a sociedade moderna se viu obrigada a postular valores para preservar o ser humano e principalmente os aspectos matérias da vida que influenciam no bem-estar.
Em nosso país, os direitos fundamentais se iniciam no Art. 6º da Constituição, e estes englobam a população no geral:
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 64, de 2010)
Portanto, Direitos Sociais se realizam pela execução de políticas públicas, destinadas a garantir amparo e proteção social aos mais fracos e pobres; ou seja, aqueles que não dispõem de recursos próprios para viver dignamente. São reconhecidos no âmbito internacional em documentos como a Declaração Universal dos Direitos dos Homens, de 1948 e o Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais de 1966.
Mas foi no contexto de ascensão dos movimentos políticos das classes sociais, das lutas em torno da elaboração e aprovação da Carta Constitucional de 1988 e da defesa do Estado de Direito que o âmbito da questão ‘social’ ganhou força e se estabeleceu no Brasil.
Quando nosso governo ainda era uma República, no início do Século XX, os trabalhadores começavam a se juntar e iniciavam ali os movimentos grevistas, utilizando fortemente os meios de comunicação para alavancar suas propostas e pressionar o governo e empresas para melhores condições de trabalho.
Um dos principais motivos da queda da república velha foi a mudança de parte dos