Direitos Humanos
O ser humano, tomado da consciência que possui, esforça-se para tornar o grupo pacífico e sobrevivendo. Diferente dos animais, possui um conjunto de bens, vida espiritual e vida social. Esse conjunto de valores é a “cultura”, elemento que distingue um grupo de outro.
Instintivamente, o homem melhorou o modo de se relacionar com o próximo. Talvez resultado de escolarização, a interação com a comunidade evoluiu. A organização política na Grécia antiga, com o conceito de cidadania, forçou os estudos sobre oratória, filosofia e política. Apesar da parcela da população escolarizada ser pequena e masculina, foi um passo muito importante no processo.
As mudanças de regime político também somaram muito. Á medida que surgiram classes da população com poder aquisitivo, as reivindicações logicamente aumentaram. A participação dessas classes na administração pública acabou com leis de escravidão por dívidas. Aos poucos, o homem percebe que igualdade é anseio, independente de classe social. Gradualmente, as desigualdades e injustiças culminaram com lutas para que se chegasse hoje aos Direitos Humanos. A tecnologia, escolarização e facilidade de comunicação não impediu que ocorresse o holocausto. O marco da Declaração Universal dos Direitos Humanos depois da II Guerra foi resultado de séculos de mudanças de pensamento. Este é o significado completo que distingue o homem de um animal: nascer livre e igual em dignidade e em direitos. Espera-se que os Direitos Humanos mantenham-se realmente interdependentes e indivisíveis, assim como o acordo feito em Viena em 1993.
Direitos Humanos: Cronologia
- Século XVIII a.C. – Código de Hamurábi reuniu leis escritas estabelecendo regras de vida e propriedade a todos os súditos. Os homens eram divididos em três grupos: homens livres, os subalternos e os escravos.
- Ano 508 a.C. – instauração da democracia em Atenas, na Grécia. O “governo do