Direitos humanos

1039 palavras 5 páginas
Antígona: uma tragédia grega. SINOPSE.

1. INTRODUÇÃO

Sófocles (495-406 a.C.), trágico poeta da Grécia Antiga, inovou a técnica teatral de sua época e escreveu cerca de cento e vinte peças, das quais só existem sete: Édipo Rei, Édipo em Colono, Antígona, Electra, Ajax, As Traquinias e Filoctetes.

A tragédia grega é caracterizada pela encenação de um “drama” sobre acontecimentos extraídos de heróicas lendas, cujo enredo estava sempre relacionado com a cidade onde se representava a tragédia, senso assim um espetáculo que interessava à comunidade local.

O teatro grego era muito representativo porque mesmo trabalhando com mitos e lendas refletiam-se influências da filosofia e da política da época.

Antígona, que até os dias de hoje causa interesse do público, está diretamente relacionada com o século V a.C., quando, a partir da influência dos sofistas, de Sócrates e do humanismo, o pensamento racional e a busca da verdade passam a ser o centro das questões filosóficas.

Escrita há aproximadamente dois mil e quinhentos anos atrás, por volta do ano 442 a.C., a tragédia exalta a astúcia da princesa Antígona, que enfrenta o poder da tirania do rei Creonte.
Na peça, o povo é representado pelo coro (Corifeu) que dialoga com a protagonista e expõe fatos desencadeadores que antecedem a tragédia e que revelam um senso de justiça e induzem à moral, no sentido de lição.

2. RESUMO E APRECIAÇÃO

Antígona considera injusta a decisão do rei de Tebas, Creonte Menécio, segundo a qual Polinice, irmão da heroína, é considerado traidor político e, por isso, seu corpo é deixado insepulto.

A morte de Polinice deu-se após combate fraterno com Etéocles, na disputa pelo trono da cidade tebana, após o falecimento de Édipo Rei, pai dos combatentes.

Antígona resolve desacatar as ordens do soberano a fim de executar sozinha o sepultamento e obedecer aos mandamentos divinos, feito este que a condena à morte, por deliberação do rei.

Esta deliberação não tem

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