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Bruno tem 9 anos, vive com sua mãe, seu pai e sua irmã, que ele considera um caso perdido, na Alemanha em Berlim. E não faz ideia do que ocorre entre alemães e judeus e toda a guerra que estava ocorrendo.
Certo dia ele chega em casa depois da escola e se depara com Maria, a governanta da família, fazendo as malas dele e mexendo “até mesmo aquelas coisas que ele escondera no fundo e que pertenciam somente a ele e não eram da conta de mais ninguém”. Então Bruno descobre que vai se mudar com a família para Haja-Vista que fica bem distante de Berlim e então não teria mais contato com Karl, Daniel e Martin, seus “amigos da vida toda”.
Quando Bruno questiona a mãe sobre o porquê estarem de mudança, a mãe diz que é por causa do novo trabalho do pai dele. Bruno sempre soube as profissões dos pais dos amigos dele, porém nunca soube ao certo o que o pai dele fazia, então toda vez que perguntavam a Bruno o que o seu pai fazia, a reação dele era a mesma: “ele abria a boca para dizer-lhes e então percebia que ele próprio não sabia. Só era capaz de dizer que seu pai era um homem para ser observado e que o Fúria tinha grandes planos para ele”.
Quando Bruno chegou à casa nova, não conseguia acreditar que teriam que morar lá, tudo lá era o oposto da casa antiga e ele não gostava da ideia de ter que morar naquela nova casa. Na nova casa não havia casas ao redor, ficava isolada, num lugar vazio, portanto não haveria outros meninos com quem Bruno pudesse brincar, não havia também nenhum tipo de comércio.
Bruno questiona a irmã de o porquê a casa ser chamada de Haja-Vista se não havia nenhuma placa dizendo e se a outra casa era apenas número 4 e não tinha um nome especifico. Bruno comenta com a irmã que não pensa que as outras crianças são agradáveis, é então que a irmã descobre que da janela do quarto de Bruno da pra ver algumas pessoas que vivem em algum lugar na floresta e eram pessoas de todos os tipos, que eles não conseguiam descrever ao certo,