Relação entre filosofia e filosofia da educação
No mundo pragmático em que vivemos a filosofia parece não servir para absolutamente nada porque em sua maioria os filósofos são ilustres desempregados. No entanto, ela serve, ou melhor, ela comanda tudo e esta presente em qualquer decisão que tomemos e em qualquer estratégia que implantamos. Pode-se dizer que ela esta presente em toda parte.
É interessante notar que as grandes crises históricas foram férteis em pensamento filosófico. Das crises, portanto, surgem as filosofias como fruto de necessidade humana de compreender a realidade e fundamentar a ação que visa à transformá-la.
A filosofia pode ser destacada como onipresente, pois, se ninguém escapa ao mundo e a história, ninguém, a não ser por demência escapa à crise.
Filosofar significa está a caminho. As interrogações são mais importantes que as respostas e cada resposta se transformam em nova interrogação.
Assim podemos nos perguntar, qual o correto filosofia da educação ou filosofia na educação? Porque educação é, afinal de contas, o próprio “tornar-se homem” de cada homem num mundo em crise. Em função dos problemas existentes na realidade é que surgem os problemas educacionais, tanto mais complexos quanto mais incidem na educação todas as variáveis que determinam uma situação. Assim, uma se transforma na outra, sendo de fato uma mistura dos problemas educacionais com os da realidade.Tendo em vista duas conseqüências: Primeira conseqüência,todo educador deve filosofar.
Já que a educação é o processo de tornar-se homem de cada homem, é necessário refletir sobre o homem para que se possa saber o “para onde” se deve orientar a educação. Que teoria de aprendizagem adotar? Que métodos e técnicas utilizar? Já afirmavam Binet e Simon correr “o risco de um cego empirismo quem se conforma em aplicar um método pedagógico sem investigar a doutrina que lhe serve de alma”. Não há métodos neutros. Não há técnicas neutras. No bojo de qualquer teoria, de qualquer método, de