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As chapadas e costas que limitam o território do Ceará são de formação sedimentar, enquanto as várias serras encontradas no interior da Depressão Sertaneja, particularmente contornando à distância a faixa litorânea, são maciços antigos de origem cristalina. As serras úmidas do Ceará são: o Maciço de Baturité também conhecido como Serra de Baturité, a Serra da Meruoca, a Serra de Uruburetama, a Serra de Maranguape e a Serra do Machado.
As serras de relevo mais alto (acima de 600m) possuem clima mais úmido, maiores pluviosidades e vegetação de floresta tropical, especialmente nas vertentes de barlavento. Nas vertentes de sotavento, surgem trechos de caatingas hipoxerófilas, não tão marcadamente distintas do resto da Depressão Sertaneja. Muitas das elevações cristalinas do Sertão cearense, no entanto, não são altas o suficiente para se beneficiar das chuvas orográficas possibilitadas pela maior altitude.
Além das serras de solo cristalino, surgem em todo o Sertão (e, de forma mais peculiar, na região em torno de Quixadá, onde as formações rochosas são numerosas e de formatos às vezes curiosos) os inselbergs, resquícios de um antigo relevo mais alto e já severamente erodido da região. Afora estes, o relevo é bastante regular.Chapadas e costas[editar | editar código-fonte]
A Chapada do Araripe, ao sul do Estado estende-se, no sentido leste-oeste, por entre 30 km e 70 km e, no eixo norte-sul, por cerca de 180 km de comprimento. Além do Ceará, compreende áreas de Pernambuco e Piauí. O relevo é tabular e marcadamente horizontalizado, atingindo, na sua porção mais alta, altitudes médias de 750m, mas chega a apresentar, entre as cidades de Crato, Exu (em Pernambuco) e Jardim, altitudes superiores a 900m. As condições climáticas e fitográficas variam de acordo com a morfologia e geografia do local, o que constitui uma vegetação variada, incluindo caatinga, carrasco, cerradão e floresta tropical. Das escarpas da Chapada do Araripe