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O ENSINO E AS DIFERENTES INSTÂNCIAS DE USO DA LINGUAGEM
A palavra é mais difícil do que qualquer trabalho, e seu conhecedor é aquele que sabe usá-la a propósito. São artistas aqueles que falam no conselho... Reparem que são eles que aplacam a multidão, e que sem eles não se conhece nenhuma riqueza... Do Ensinamento de Ptahhotep, vizir do rei Isesi, da 4ª dinastia, 2450 a.C.,apud M. Manacorda, 1989:14.
(comentário) Concordo com essa frase, Pois a palavra é muito complicada a se desenvolver, ainda mais quando temos que falar ao público, principalmente pra mim que me dá um branco na hora de falar e começo a gaguejar, mas quem conhece a palavra a usa em seu próprio beneficio.
Introdução
No quadro de uma concepção sociointeracionista da linguagem, o fenômeno da interação verbal é o espaço próprio da realidade da língua, pois é nele que se dão as enunciações enquanto trabalho dos sujeitos envolvidos nos processos de comunicação social. Cada palavra emitida “é determinada tanto pelo fato de que procede de alguém, como pelo fato de que se dirige para alguém” (Bakhtin, 1977:3).
(comentário): Quando falamos algo a uma pessoa temos que pensar no que falar, pois assim estamos dirigindo e passando informações para quem estar nus ouvindo e também como pra gente.
Elegendo-se, na esteira do pensamento bakhtiniano, o processo de interação como o locus produtivo da linguagem e, ao mesmo tempo, como o centro organizador e formador da atividade mental, já que “não é a atividade mental que organiza a expressão, mas, ao contrário, é a expressão que organiza a atividade mental, que a modela e determina sua orientação” (p.112), pode-se dizer que o trabalho linguístico é tipicamente um trabalho constitutivo: tanto da própria linguagem e das línguas particulares quanto dos sujeitos, cujas consciências sínicas se formam com o conjunto das noções que, por circularem nos discursos produzidos nas interações de que os sujeitos participam, são por eles