direito
A resposta vai desde uma elaboração sucinta de algumas linhas até a realização de um ou mais volumes extensos. Grosso modo, estudar é realizar experiências submetidas à análise crítica e à reflexão com o objetivo de aprender informações que sejam úteis à resolução de problemas.
Segundo Aurélio Buarque de Holanda, em seu Novo dicionário da língua portuguesa, estudo é aplicação zelosa do espírito para aprender; aplicar a inteligência para apreender; dedicar-se à compreensão de fatos, fenômenos, seres, ações. Além da análise e do exame sistemático, o estudo inclui: organização de trabalhos, busca de informações, anotações, leitura, elaboração de resumos, memorização.
É muito comum hoje professores reclamarem que seus alunos não são capazes de reter um mínimo de informações. Infelizmente, a capacidade humana de guardar informações para resolver problemas futuros tem caído em desprestígio. No Fedro de Platão, Sócrates chama a atenção de Fedro sobre os perigos da escrita:
“Chegou, por fim, a vez de falar dos caracteres da escrita: Eis, ó Rei, disse Theuth, um conhecimento que terá por efeito tornar os egípcios mais instruídos e mais aptos a memorizar: a memória e a sabedoria encontram seu remédio. Replicou o Rei:
Incomparável e supremo artista, ó Theuth, aquele que é capaz de inventar uma arte não sabe, porém, ver qual o malefício ou a utilidade que tal invenção pode trazer aos homens que dela se vierem a aproveitar. Neste momento, eis que, na qualidade de projenitor das letras, a elas atribuís o contrário do seu verdadeiro efeito. Porque este conhecimento terá por resultado, naqueles que o adquirirem, tornar-lhes as almas esquecidas, pois deixarão de exercer a memória: pondo confiança no escrito, graças às duradouras letras, será do exterior e não do interior e graças a si próprios que se lembrarão das coisas. Não foi, pois, para a memória, mas para a rememoração que tu encontraste um remédio.”
O desinteresse por