Direito árabe
Campos dos Goytacazes, 30 de março de 2011.
Direito Árabe
O Direito Muçulmano, nascido na Idade Média, hoje é base da vida de cerca de um quinto da humanidade, independentemente de suas nacionalidades. Isto se dá porque este é um direito que resulta da religião que professam. É portanto, um direito largamente utilizado na atualidade, visto que a religião islâmica cresce em todo mundo e é o meio de unidade de vários países.
Através de interpretações do livro sagrado dos muçulmanos, mulheres são obrigadas a ter o corpo todo coberto, não podem ter sequer identidade civil em alguns países.
Nomes como Osama Bin Laden ecoam como anjos vingadores em nome do Alcorão e da religião muçulmana.
Sobre o Direito Muçulmano, que também é chamado de Direito dos Muçulmanos, pode-se afirmar mais absolutamente do que no caso de qualquer outro direito, que este é religioso.
A principal sanção compreendida neste direito é o estado de pecado, por este motivo, é somente aplicado aos fiéis.
É na puberdade que o muçulmano torna-se obrigado à lei, pois considera-se que, a partir desse período, o indivíduo possui o uso da razão. É comum preparar as crianças para o momento a partir do qual deverão obedecer à lei islâmica.
As fontes do direito muçulmano são quatro: o Alcorão(livro sagrado da religião), a Suna(tradição relativa ao profeta, sua vida e suas decisões), o Idjma(acordo unânime da comunidade) e o Qiyâs (raciocínio por analogia).
A Suna é de extrema importância para a religião e para a legislação islâmica, é o conjunto de atos, palavras e silêncios, comportamentos do Profeta Mohamed.
Embora o Alcorão seja considerado como O Livro do islã, no que diz respeito ao direito, a maioria absoluta dos muçulmanos concorda que ele não é suficiente como legislação, que necessita sr precisado, mesmo se somado à Suna.
O Idjimâ é é considerado como a interpretação infalível e definitiva do Alcorão e da Suna.
* O Alcorão
É o livro sagrado dos Muçulmanos, é