Direito e liberdade
Taubaté
2013
A liberdade pode ser medida de muitas formas, aquele que tem mais liberdade por ser mais rico mais poderoso, ou aquele que tem menos liberdade por ser mais pobre menos influente menos favorecido.
A verdade é que nenhum de nós que vivemos em sociedade, em meio aa civilização por mais soberano, por mais alto que seja o seu nível hierárquico vai ter a liberdade plena, absoluta.
Pois além das leis e pactos criados e firmados pela sociedade, ainda existe a liberdade de consciência que por sua vez nos limita a certas atitudes, dado aos dogmas e concepções de vida, que vem desde a criação e da existência do homem sobre a terra.
Um exemplo claro disto é que desde os primórdios, os já se escondiam nas cavernas para se protegerem dos animais ferozes, pressupõe-se que desde aquela época o homem já tinha a consciência de que sua liberdade de ir e vir era limitada à própria condição da natureza, a lei do mais forte.
Os tempos evoluíram e os homens também, no sentido de que para conviver, um deveria respeitar a liberdade do outro, desde que este também fosse respeitado.
O homem em um dado momento percebe na sua total ingenuidade e liberdade de pensamentos, que talvez a sua liberdade estivesse ligada a sua morte, no entanto este pensamento tem uma conotação mais espiritual, foge um pouco do senso de realidade.
No entanto por outro lado, mais no verdadeiro e real do cotidiano o homem passa a criar as primeiras regras de convivência e sobrevivência, na qual se pactuam entre si formas de defender os interesses comuns, preservando o mínimo de liberdade entre as partes.
É notório que reis e soberanos não tinham sua liberdade por mais poderosos que fossem, sua liberdade sempre fora assistida de alguma forma e isso sempre pôs em risco sua própria vida.Em contrapartida os seus súditos apesar de fazer parte de um sistema hierárquico onde dependiam totalmente dos seus mestres e mentores, tinham sua liberdade um pouco