direito romano
Seu interesse neste campo era tão grande que chegava a se intrometer em assuntos próprios da Igreja.
[...] sob a influência de Teodora, favorável aos monofisistas, mandou deportar o papa Silvério para a Ásia Menor; submeteu o papa Virgílio, residente em Constantinopla, e impôs à Igreja a autoridade imperial pela pragmática de 554[3].
A grande ambição de Justiniano era o restabelecimento do Império Romano como um só. Para tanto, Justiniano dedicou-se bastante às campanhas de recuperação de território do Império. Uma das primeiras medidas tomadas foi a celebração de um tratado de não-agressão com Cosroes I (“A alma imortal”, vigésimo rei sassânida da Pérsia), em que se comprometeu a pagar anualmente um tributo a este para que não houvesse qualquer invasão ao território bizantino.
Tendo o Oriente assegurado, Justiniano pôde se dedicar à recuperação do Ocidente. Com a ajuda do general Belisário, conquistou a cidade de Cartago, a Sicília, as ilhas Baleares e parte da costa levantina peninsular. Com certa dificuldade devido à resistência ostrogoda, também conseguiu conquistar Roma e Ravenna.
A expansão territorial foi prejudicada, contudo, com a grande peste que assolou as cidades do Mediterrâneo Oriental. Além disso, o resto do território italiano ofereceu muita resistência, liderado pelo rei ostrogodo Totila. Narses, novo general de Justiniano, conseguiu após vinte anos eliminar as forças ostrogodas e, com a conquista da região do sul