Direito Penal do Inimigo

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Mocotó deu-se em uma família adotiva com todas as prerrogativas necessárias a socialização primaria, tendo a base para uma infância de aprendizado, cultura, valores e padrões fundamentais, onde seu pai e mãe (adotivos) o tinham como um filho biológico, legitimo, percebendo que a família era de natureza humilde, seu pai bem como mãe, sempre o orientou a seguir caminhos e costumes corretos, todos eles aceitáveis para sua inserção a sociedade.
Aos 08 (oito) anos, podemos dizer que foi um marco importante e penetrante em sua vida, no qual conheceu seu amigo “gaguinho” que foi de grande importância no decorrer de sua adolescência, sempre foi fiel, tendo como exemplo sua amizade. Destacamos que a socialização secundária, ou seja, a que se deu em sua adolescência, foi o que diríamos a “divisão de mares”, o encaminhando para o lado obscuro da vida, sendo inserido em uma subcultura, diferente do padrão social, conhecendo indivíduos que tinham padrões sociais próprios, que os intendiam como aceitáveis a sociedade, até mesmo quando tinham noções de que a sociedade os repudiava, onde ali deu se inicio a sequencia de vários ilícitos penais.
Quanto aos agentes de controle social, praticamente todos eles foram empregados gradativamente na socialização de mocotó, podendo assim citar alguns como: á família da qual participou da socialização primária e secundária de forma constante e ativa, mesmo quando se tratava de “ressocialização” onde a mesma sempre que possível e solicitada, encontrava se ali como base para sua vida social, a escola tendo um papel fundamental na criação do perfil do ser em questão, agindo até de maneira a direcionar tais atos, ressaltando que não refiramo-nos a expressão concreta “ESCOLA”, mas sim as pessoas a que compunham, podendo citar os “amigos” que direcionavam “Mocotó” para os caminhos mais escuros, os grupos de status e de referência também de certa forma influenciaram a tal situação, onde os referidos concretizavam personalidades e objetivos,

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