Direito empresarial
Tempo em que, fim da guerra fria pode-se reler Marx fora do contexto maniqueísta de amigo de inimigo e, com isso, resitua-lo como a mais importante e talvez a derradeira tentativa de o homem racionalizar por completo a produção de sua vida material. Mais do que um projeto revolucionário da classe proletária para superação do sistema capitalista, o marxismo, deve ser compreendido como um projeto da humanidade, em seus renovados esforços para reorganizar a sociedade de forma científica. Antes de conclamar o proletário a revolução socialista, Marx se convencera de que houvera desenvolvido um método capaz de dar ao conhecimento da sociedade o estatuto cientifico que Galileu, duzentos e cinqüenta anos antes, houvera dado as ciências naturais. O método materialista e dialético, ao apontar a luta de classes como o motor da história era o instrumento para antever cientificamente a insurreição do operariado e a implantação do socialismo, a etapa seguinte da humanidade. Assim, uma das motivações do marxismo foi a ambiciosa tentativa que se encontra também em outras filosofias nada comunista, como no positivismo de transpor para o campo do humano os progressos alcançados no domínio da natureza os marxistas reivindicam a condição de criadores da ciência da história. A revolução socialista colocaria fim a anarquia do mercado característica do capitalismo, e propiciaria a planificação central da economia, desse modo, o homem acabaria submetendo organização social do poder de sua racionalidade científica, assim com já houvera subjugado as forças físicas, químicas, biológicas.
O fracasso da experiência planificadora, nos países soviéticos simbolizada pela queda muro de Berlim, na noite de 9 de Novembro de 1989, revela que o projeto marxista tem algo de falho. Não estou pretendendo discutir como seria possível, admita-se a maior ou menor fidelidade do estado soviético, e seus antigos países satélites, ao ideário