Direito de coleta
O HPV é a doença sexualmente transmissível de maior presença nas estatísticas brasileiras, de acordo com o Congresso Brasileiro de Infectologia.
O sexo não é a única forma de transmissão dessa doença, mas é a principal. Ela também pode ser passada por roupas íntimas, instrumentos clínicos mal esterilizados e contato com a pele. Tem que ter o contato de pele com pele. Uma verruga, em um determinado lugar do corpo, pode transmitir HPV para outra pessoa, se ela entrar em contato com o ferimento.
Encontrado na pele e nas mucosas genitais de homens e mulheres, pode ser transmitido pelos três tipos de sexo: vaginal, anal e oral. Seu diagnóstico é difícil, pois muitas vezes o vírus permanece adormecido no corpo da pessoa, e só se manifesta quando a imunidade está baixa. Ele evolui de maneira discreta e atinge a pele e mucosas.
Muitas vezes o vírus é visível através de verrugas no local contaminado, mas é importante realizar uma avaliação médica, no qual o ginecologista além de examinar, se necessário, solicitará a confirmação do vírus através de exames como Papanicolau, Colposcopia e biópsia. Já nos homens, o diagnóstico é mais complicado, pois nem sempre as verrugas aparecem no local infectado. Caso a parceira apresente HPV, é necessário que o homem procure um urologista e verifique a doença.
Existem alguns exames específicos para procurar o vírus no corpo das pessoas. A Colposcopia, que examina a vagina; a peniscopia, que é feita no pênis; a vulvoscopia, na vulva; e a anuscopia, que é realizada no ânus. O material é colhido e analisado para que possa ser feito o diagnóstico. Também é feito um exame de HIV, para garantir que nenhuma outra doença tenha sido transmitida. A primeira lesão pode aparecer no local infectado entre cinco e quarenta dias após o contágio.
O tratamento é feito de acordo com o paciente, sua idade e a evolução da doença. Uma gravidez também pode alterar os procedimentos. Pode ser medicamentoso, mas geralmente é utilizado um tratamento local