Direito das domésticas
No passado a única fonte de sustendo da mulher era trabalhar nas casas de pessoas de alto patamar financeiro, onde ali situavam-se o dia inteiro para atender aos anseios de seus patrões.
Hoje esse cenário da mulher situar-se apenas em serviços domésticos mudou, hoje as mulheres que possuem nível escolar médio ou fundamental procuram outros tipos de serviços. Tais mulheres rejeitam ou nem procuram mais estes serviços pelo histórico de descriminação que sofriam as empregadas domésticas, muitas delas que são atuante na profissão procuram não obter o carimbo de empregada doméstica na sua carteira de trabalho com medo de descriminação, ou até mesmo por medo de não serem aceitas em outros serviços.
Fato é que profissionais da área estão se tornando cada vez mais escassos e ao mesmo tempo mais valorizados no mercado por decorrência dessa escassez.
Essas mulheres procuram não fixar-se na profissão com um certo medo de abuso de patrões, em decorrência disso optam por serem diaristas, pois assim não possuem grandes vínculos e também não possuem obrigações além da que fornecem ao consumidor que são os anfitriões da casa.
Também existe para as mulheres que procuram trabalhar como domésticas empresas que efetivam elas e pagam salários razoáveis.
Com essa escassez na área as profissionais domésticas estão mais flexíveis a pedir salários mais altos por tais serviços, pois são casos raros em que se encontra uma doméstica que permaneça muito tempo em um serviço, pois a maioria delas procuram outras profissões que possam ser mais bem vista no cenário de hoje.
Nos dias de hoje com a amplitude de meios de informações as profissionais do ramo doméstico conhecem melhor os seus direitos e fica cada vez mais difícil que os patrões exijam delas coisas que vão além de suas funções, então elas se limitam muito hoje.
No cenário antigo isso era diferente pois tais não tinham informações de direitos, e também nem tinham o seu próprio estatuto. Antes