Direito como Ciência Normativa e a Noção de Direito para Antropologia
Tendo como base os argumentos apresentados pelo autor Boaventura de Souza Santos, anteriormente estudado, conclui-se que o direito é tratado como ciência, nos últimos anos, graças a sua forte veia razionalizadora do comportamento humano e na forma de regular a sociedade contemporânea. Sendo assim, o direito tem a função de não apenas definir quais atitudes são permitidas numa sociedade como também de criar normas para um bom convívio entre os habitantes destas. Além disso, com os avanços na área jurídica se fez necessário o surgimento de uma ciência que fundamenta seus estudos em identificar, classificar e analisar as formas como o direito se apresenta, assim como avaliar seus mecanismos de produção, reprodução e consumo e é nesse contexto que surge a Antropologia Forense. Portanto, atesta-se a importância o direito e da forma como ele é estudado pela antropologia para o bom funcionamento do Estado e da sociedade. A legitimidade do poder do direito deve ser garantida através da intuito de se estabelecer uma sociedade pacífica e harmônica entre os cidadãos. No entanto, a crença no direito justo deve ser reafirmada não só pelas pessoas a quem ele atende como também aos seus aplicadores e mestres que devem colocar sempre em primeiro plano o bem estar da população e nunca utilizar de seus poderes para benefício próprio.
Identifique pelo menos um povo que não possui seu sistema normativo pautado em normas estatais.
Com o passar dos séculos a maioria quase que absoluta das sociedades criou seu sistema próprio de regular suas atividades e a forma mais comum para tal fim é a criação de constituições e códigos que compões o famigerado Estado democrático de direito. No entanto, algumas sociedades não o fizeram e regulam seus atos de uma forma única e original, como por