Direito Civil

2777 palavras 12 páginas
DA RESPONSABILIDADE CIVIL

RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL

CASOS ESPECIAIS DE RESPONSABILIDADE POR ATO OU FATO DE TERCEIRO

Na sistemática da responsabilidade subjetiva, deve haver nexo de causalidade entre o dano indenizável e o ato ilícito praticado pelo agente. Só responde pelo dano, em princípio, aquele que lhe der causa. É a responsabilidade pelo fato próprio, que deflui do art. 186 do CC.

A lei, entretanto, estabelece alguns casos em que o agente deve suportar as conseqüências do fato de terceiro. É o que estabelecem os artigos 932 e 933 do CC.

Resumo Histórico

Código Civil Francês – estabelece a presunção júris tantum de culpa dos indiretamente responsáveis pelos atos ilícitos de outrem, somente aceitando e admitindo escusa no caso em que possam provar lhes tenha sido, moral e materialmente, impossível evitar o evento danoso, não podendo isentar-se da responsabilidade mediante a prova de não-culpa.

Código alemão – em matéria de ato ilícito, a responsabilidade indireta não é tão grave, porque há a possibilidade de o demandado eximir-se, alegando que empregou diligência para evitar o ocorrido.

Código Civil de 1916 – o sujeito passivo da atividade delituosa ou ilícita deveria provar que o responsável indireto concorreu com culpa.

Crítica – na maioria das vezes tornava-se difícil para a vítima provar que houve negligência ou imprudência, por exemplo, também do patrão (culpa in vigilando ou in eligendo) e assim, só podia cobrar a indenização do empregado, cujo patrimônio nem sempre era suficiente para responder pela reparação.
Doutrina – Pontes de Miranda - O ônus da prova deixado ao que sofreu o dano constituia a doutrina desejada pelos mais fortes e afirmava que a política-social-democrática quer a solução extrema e oposta: a exclusão da possibilidade de desoneração dos patrões. A solução tecnicamente conciliante e justa seria a da presunção da culpa, ilidível pela prova de haver tido todos os cuidados reclamados pelas

Relacionados

  • Direito civil
    1747 palavras | 7 páginas
  • direito civil
    1151 palavras | 5 páginas
  • Direito civil
    7496 palavras | 30 páginas
  • Direito civil
    495 palavras | 2 páginas
  • Direito civil
    1658 palavras | 7 páginas
  • Direito civil
    2137 palavras | 9 páginas
  • Direito civil
    3188 palavras | 13 páginas
  • direito civil
    1015 palavras | 5 páginas
  • direito civil
    4515 palavras | 19 páginas
  • Direito civil
    852 palavras | 4 páginas