Direito Autoral

Universidade Federal Fluminense

Memorial sobre os filmes R.I.P. – A Remix Manifesto, Good Copy Bad Copy e reflexões em sala de aula sobre direito autoral.

Professor: Mário Pragmácio

Aluna: Luciana Ribeiro Lopes

Niterói - RJ
Fevereiro de 2013
As discussões acerca dos direitos autorais estão longe de um fim. De um lado estão as grandes corporações que, além de deter os direitos do autor de uma obra, ainda querem o controle total sobre ela. Do outro lado, estão grupo de pessoas que acreditam que a obra tem que ser livre, democrática e acessível a todos. Sobre esse impasse, nós refletimos se uma obra merece ser reproduzida e reeditada, transformando-se em outra obra, ou se ela tem que ser protegida, sob restritas leis. Ainda inclui na discussão como a mídia e as novas tecnologias ajudam ou atrapalham na reprodução da obra. E o que vale mais: o direito à propriedade intelectual ou o direito de cópia? A criatividade ou o comércio?
Vimos em sala de aula que as novas tecnologias mudaram drasticamente o comportamento das pessoas com relação à obtenção de cultura. Antigamente, a mídia ditava o que as pessoas deveriam ver, ouvir, consumir e reproduzir no dia a dia. O controle da mídia estava com as grandes empresas de entreterimento, que a cada semana apontavam pra qual programa ou filme ver e quais músicas ouvir, e aquilo parecia o que era de melhor produzido até o momento. Era o mercado de massa e o aceso à cultura do main stream. O que aparecia na mídia era o que deveria ser consumido e isso acontecia porque havia poucas fontes de informação disponíveis a todos. Para se obter informação sobre aquilo que estava fora da grande mídia era um trabalho de Hércules. Era caro e difícil de achar em grandes lojas. Com o surgimento dos gravadores, a reprodução ficou um pouco melhor. Um amigo mais rico comprava o LP, depois se fazia uma cópia em fita cassete e com ele se distribuía aos demais amigos. Com os